Seu moço, pra quê tanto ceticismo?

Dúvidas cruéis, existência posta a provas, nem lembra se olhou pra trás, em meio a tantos gases lacrimogêneos; e lá se vai mais um dia! Ceticismo miserável, se de tudo faz-se canção, queiramos levantar nossos direitos de cantarolar com paixão tal momento de vidas regadas a vicissitudes; para que possamos no final dançar, lembrando Zaratustra, lembrando a beleza das tuas danças.

 Juventude, linda juventude, mostra tua cara, apresente-se! Guardo teu tesouro, linda juventude, canta que te quero! Leva meu coração e dos demais irmãos. Maravilha, juventude, briga por nós! Briga por estas pequenas vidas (amadureceu? Meus pesares!)!

Que os ventos de maio e o Sol de Setembro façam-nos olhar para trás e que o hoje não se transforme em lama, mas que em todo esse caos surja uma nova estrela.

“Recuar o sacrifício para que o prazer avance.”

Osnar Gomes dos Santos.

Clamava por ecos, mas só ouvi elogios. És mais um desabafo de um desiludido.

Nietzsche, percebo toda tua dor; morro de medo, assim como você, de um dia me transformarem em santo, moralizarem as minhas intuições. Estirpes miseráveis, filhos do acaso, como já dissera Sileno, alcoólatra danado! Uma vez lúcido, era um arrogante homem do saber. Arrogantes homens do saber! Por vezes foi preciso arrogância para desqualificar os “qualificados”.

Lembrando a cada linha do meu Amigo com A maiúsculo Elvis, e da famigerada banda Clube da Esquina, sem esquecer a estrela principal da obra: a vida e seus mistérios!