Se
do carvão extrai-se diamantes
Dessa
solidão extrai-se combustível lírico
Como
soro que se extrai do veneno
Do
mal que salva a vida
É
que sozinho tudo faz mais sentido
Contexto,
réplica, tréplica, vindos da mesma boca,
Respostas
de dentro para fora
Talvez
sejas tu
A
grande dádiva de conhecimento
Que
de tão bruta e imoldável
Enlouquece-nos
ao contato direto e constante
Por
não se conseguir estipular tal valor
És
tu eterno combustível de poemas e canções
Fonte
inesgotável de amargura que traz verdades e lamentações
Que
por condição de cegos
Acorrenta-nos
na parte mais escura da caverna.
Notlim Santiago de Aguiar
Lindo :D
ResponderExcluirComentar "Boêmio" foi instigante, desafiador e muito difícil, mas "Prosa com a solidão" supera. É um texto sobre um tema triste, mas é inegável que esta experiência (a solidão), totalmente humana, nos possibilita olhar a vida com mais clareza.
ResponderExcluirConheço a solidão, com certeza, ela me acompanha há muuuuito tempo, quis me devorar por quase dois anos, contudo embora ainda presente já não exerce grande influência. E penso que agora que não lhe cubro de atenção ela vai acabar se dando conta que está só, sem mim; na verdade a troquei por outra companhia. Já não estou mais só. Como disse certo escritor: Solitário, mas nunca sozinho.