domingo, 11 de setembro de 2011

Madrugada

Me consedes-te a madrugada
para reinar o silencio e as poesias intercaladas
me fazendo  debruçar no corpo do violão
duluindo a solidão em letra, lua e canção

me consedes-te a madrugada
para banhar minha mente de poema, luz e instrospecção
me fazendo temer ao dia, toda a agonia
do rebanho que segue para a auto-destruição

me consedes-te a madrugada
para olhar o céu em busca da mulher amada
me fazendo andar no caminho da boemia
sem pensar se quer em bater em retirada

me consedes-te a madrugada
para quando raiar o dia
eu viver toda a euforia
de saber que o dia passa.

madruga
onde sou rei, onde sou plebeu
onde vejo tudo ser meu
e sei que de tudo isso comigo não levo nada.



Notlim Santiago de Aguiar

5 comentários:

  1. Se essa letra tem melodia, fico curiosa em ouvir, quão boa deve ser.

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  2. foi vc ki escreveu ?
    se sim tem mto talento.
    mas eu acho que o eu-lírico leva sim algo de tudo isso, não há nada que a gente não acabe levando dentro de nós, seja lá o que estiver fazendo durante a madrugada, ele vai gozar d alguma coisa durante o dia que o faça lembrar da madrugada que passou.


    \tô aki retribuindo comentário, mto obrigada, pessoas como vc são a essência para a existência do meu blog


    www.diariodagarotadevariasfaces.blogspot.com
    aviso! quando o blog completar 500 seguidores, eu vou colocar uma foto minha, aos interessados, fiquem de olho!

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  3. só nos resta amor dessa coisa passageira chamada vida!

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  4. Estava hipnotizado pela madrugada? É a melhor hora para escrever... Silêncio e obscuridade, os sentidos aguçados, mistérios e sonhos, muitos sonhos, pairando no ar. Gente fazendo amor em toda parte, gente chorando no travesseiro, gente só olhando pro teto mesmo. Gente escrevendo sobre essas coisas que as pessoas fazem. Gente bebendo e se entregando à madrugada. Açulador esse texto, faz pensar o que se faz na madrugada e o que a madrugada faz com a gente, em que estado pode nos deixar.

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  5. Não digo nada.
    Estou apenas me embriagando disto.

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