Há quem diga que é um bordel, o que eu chamo coração
Chorei e sofri por tantos amores
Me embreaguei e morri um pouco em cada um deles..
Talvez uma, duas ou todas as vezes..
Contento-me com essa relação com meu alter-ego Entorpecido
Desvairando-se a cada esquina,
Poetizando a cada sorriso de menina,
Que cruzo nessa vida,
E não há ferida que, o caminho que escolhi, não possa cicatrizar.
Se caminhamos na direção do fim,
Meus passo para esse destino, posso apressar.
Envenenando corpo, alma e mente
Ascendo um cigarro e peço mais uma dose
Escrevo o enredo da minha vida
Como quem compunha um samba no violão,
A solidão é, de todo o mártir, uma opção
Afinal à quem posso ser fiel se não à mim mesmo?
Se traí a meu corpo, vivo a boemia de alma envenenada
Pois da carne, a terra não deixa nada
E a alma? lavada a cada gole de vinho barato
Se traí a meu corpo, vivo a boemia de alma envenenada
Pois da carne, a terra não deixa nada
E a alma? lavada a cada gole de vinho barato
Notlim Santiago de Aguiar
Talvez a dor não devesse ser aliviada;
ResponderExcluirTalves não exista um outro eu;
Talvez o fim não devesse ser abreviado;
Pois o amor só se sacia quando intenso do seu início ao fim;
Pois apenas somos nós mesmos se nos vemos como um todo de muitos lados;
Pois até que cheguemos ao fim há muito que possa ser vivido, sentido e escrito.
Gosto muito do que disse um outro poeta:
"As muitas águas não podem apagar o amor, nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria, por isso, tratado com desprezo."
Forte abraço poeta, que o amor perfeito seja amado por você.
Existes gostos e goles
ResponderExcluirque sempre devemos
sentir novamente.
"Há quem diga que é um bordel o que eu chamo coração"
ResponderExcluirA melhor definição para o meu coração: Um bordel!
Existe sempre uma querer maior, um desejo novo em cada embriaguez .
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