Cavaleiro andante,
com sua armadura de sangue e de alma,
com sua face nem sempre tão calma,
entregou sua alma farta ao mar
e jurou pra sempre, sempre lutar!
com sua armadura de sangue e de alma,
com sua face nem sempre tão calma,
entregou sua alma farta ao mar
e jurou pra sempre, sempre lutar!
Cavaleiro andante
andando os caminhos ,
enfrentando moinhos,
de sonhos e de dor,
Sem guardar nenhum rancor,
cavaleiro andante,
esperando, após uma noite escura,
o sol nascer, com a mais pura ternura,
pra aquecer o descaso cortado a navalha,
de sua indiferença pra viver o que é guerra e batalha
pra aquecer o descaso cortado a navalha,
de sua indiferença pra viver o que é guerra e batalha
Notlim Santiago de Aguiar
Como sempre falando doce... ^^
ResponderExcluirPerfeito, poeta.
ResponderExcluirVocê me faz lembrar um clássico da literatura portuguesa. Veja aí:
Busque Amor novas artes, novo engenho,
para matar me, e novas esquivanças;
que não pode tirar me as esperanças,
que mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas, conquanto não pode haver desgosto
onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê.
Que dias há que n'alma me tem posto
um não sei quê, que nasce não sei onde,
vem não sei como, e dói não sei porquê.
Luís de Camões
Eis uma metáfora de nós mesmo: guerreiros para (sobre)viver (a) essa vida.
ResponderExcluirBonitos versos, Santiago!
Abraço grata pela visita.
Voltemos sempre q possível!