Eis que vislumbro o desapego a vaidade.
Eis que sou um nefasto que não sabe ver as horas.
E, por minuta de contrato, desgraçado da vida,
desconheço a minha idade.
Vivendo a doce mentira e desconhecendo a venenosa verdade.
Num passo torto e displicente por falta de reciprocidade,
ando torto por não saber andar
Manco um pouco por culpa do joelho que jamais se pôs ao chão para rezar.
Eis que vislumbro o desapego a aparência.
Eis que sou uma interrogação paradoxal,
sem nexo ou conjugação verbal
Porque quando perguntarem que sou,
digam que me defino, sem veemência,
como qualquer frase sobre a vida, terminada em reticência...
Eis que sou um nefasto que não sabe ver as horas.
E, por minuta de contrato, desgraçado da vida,
desconheço a minha idade.
Vivendo a doce mentira e desconhecendo a venenosa verdade.
Num passo torto e displicente por falta de reciprocidade,
ando torto por não saber andar
Manco um pouco por culpa do joelho que jamais se pôs ao chão para rezar.
Eis que vislumbro o desapego a aparência.
Eis que sou uma interrogação paradoxal,
sem nexo ou conjugação verbal
Porque quando perguntarem que sou,
digam que me defino, sem veemência,
como qualquer frase sobre a vida, terminada em reticência...
Nefasto Sortecída.
"Quanto ao resto, sinto-me aqui perfeitamente
ResponderExcluirbem. A solidão, neste verdadeiro paraíso, é um
bálsamo para o meu coração sempre fremente, que transborda ao calor exuberante da primavera.
Cada árvore, cada sebe forma um tufo de flores,
e a gente tem vontade de transformar-se em abelha
para flutuar neste oceano de perfumes e deles fazer o único alimento. (Os sofrimentos do jovem Werther - Goethe)
como qualquer frase sobre a vida, terminada em reticência...
ResponderExcluirAdorei! Blog lindo, música boa ao entrar, um excelente poema, vou voltar.
Tenha uma linda noite!
Beijos!