Para os marujos presos a um barco a derviva no mar, sem um capitão que possa ao menos te orientar, sem saber o que é bom ou estibordo, atentem-se a viajem, pois os efeitos causados pela rotina de remar dia após dia em busca de terra firme pode lhes trazer a vontade de largar os remos ou até leva-los a lançar-se às águas.
A vida é mesmo assim..
Um eterno navegar...
Muitas vezes à deriva outras com o vigor de um exímio marinheiro com olhos atentos ao farol ou simplismente na deplicência de deixar as marolas de um dia de calmaria te levar á um litoral qualquer...
Haverão portos seguros, tempestades, marés à te confundir...Mas não deixe de Navegar..
Seja em terra firme, seja no ar...Faço do meu coração, um coração do MAR!
Notlim Santiago de Aguiar
Arrazooou, Precisava exatamente dessas palavras AGORA!
ResponderExcluirValeu msm :)
Lindo! A vida continua, e sob o mar, o velejar do barco espera. Parabéns pelo post, obrigada por compartilhar!
ResponderExcluirUma abençoada tarde de quinta-feira.
Grande abraço.
Tati.
http://tatian-esalles.blogspot.com.br/
Att.
Poxa, o texto diz muito... MUITO BOM MESMO! Mas no final dele há algo sem nexo... "Seja em terra firme, seja no ar...Faço do meu coração, um coração do MAR!" A frase é bonita, tem rima, mas falta alguma coisa...
ResponderExcluirEm todo caso, parabéns! Tu tá cada vez melhor!
Agradeço a sincera crítica =) Sinta-se livre para complementar o final como quiser..nós navegamos no mesmo mar, respiramos do memso ar e pisamos no mesmo chão!
ExcluirShow de bola...muito bom!
ResponderExcluirUm coração inconstante, seria?
ResponderExcluirA vida é cheia de incertezas. Pensar em ter "um coração do mar" faz todo o sentido para mim que não sei nadar, pois o mar é um fiel representante da nossa limitação / insegurança enquanto humanos. Pois qual é o plano que a gente pode traçar que já de antemão a gente tenha a certeza de que alcançaremos exatamente o resultado desejado e muito menos com os detalhes que sonhamos?
ResponderExcluirPenso que o mar nos ensina que nossa força é limitada, e que se desistirmos de lutar contra ele a gente se dá conta que ele tem uma forma própria de se mover, de tragar aquilo que o desrespeita, de vomitar aquilo que se perde em suas águas, de acalmar ao que se entrega ao seu balanço, de promover incríveis sensações a quem o desafia (assim digam os surfistas). Seria impossível amar a vida e não ter um coração do mar.
Mas o que realmente me faz querer continuar nesse mar é porque ao longo da minha jornada percebi que há Um a quem o mar se submete.