quarta-feira, 11 de julho de 2012

Entrega-te ao mar!

Para os marujos presos a um barco a derviva no mar, sem um capitão que possa ao menos te orientar, sem saber o que é bom ou estibordo, atentem-se a viajem, pois os efeitos causados pela rotina de remar dia após dia em busca de terra firme pode lhes trazer a vontade de largar os remos ou até leva-los a lançar-se às águas.
A vida é mesmo assim..
Um eterno navegar...
Muitas vezes à deriva outras com o vigor de um exímio marinheiro com olhos atentos ao farol ou simplismente na deplicência de deixar as marolas de um dia de calmaria te levar á um litoral qualquer...
Haverão portos seguros, tempestades, marés à te confundir...Mas não deixe de Navegar..
Seja em terra firme, seja no ar...Faço do meu coração, um coração do MAR!





Notlim Santiago de Aguiar

7 comentários:

  1. Arrazooou, Precisava exatamente dessas palavras AGORA!
    Valeu msm :)

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  2. Lindo! A vida continua, e sob o mar, o velejar do barco espera. Parabéns pelo post, obrigada por compartilhar!

    Uma abençoada tarde de quinta-feira.
    Grande abraço.
    Tati.

    http://tatian-esalles.blogspot.com.br/

    Att.

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  3. Poxa, o texto diz muito... MUITO BOM MESMO! Mas no final dele há algo sem nexo... "Seja em terra firme, seja no ar...Faço do meu coração, um coração do MAR!" A frase é bonita, tem rima, mas falta alguma coisa...
    Em todo caso, parabéns! Tu tá cada vez melhor!

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    1. Agradeço a sincera crítica =) Sinta-se livre para complementar o final como quiser..nós navegamos no mesmo mar, respiramos do memso ar e pisamos no mesmo chão!

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  4. A vida é cheia de incertezas. Pensar em ter "um coração do mar" faz todo o sentido para mim que não sei nadar, pois o mar é um fiel representante da nossa limitação / insegurança enquanto humanos. Pois qual é o plano que a gente pode traçar que já de antemão a gente tenha a certeza de que alcançaremos exatamente o resultado desejado e muito menos com os detalhes que sonhamos?
    Penso que o mar nos ensina que nossa força é limitada, e que se desistirmos de lutar contra ele a gente se dá conta que ele tem uma forma própria de se mover, de tragar aquilo que o desrespeita, de vomitar aquilo que se perde em suas águas, de acalmar ao que se entrega ao seu balanço, de promover incríveis sensações a quem o desafia (assim digam os surfistas). Seria impossível amar a vida e não ter um coração do mar.
    Mas o que realmente me faz querer continuar nesse mar é porque ao longo da minha jornada percebi que há Um a quem o mar se submete.

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